quarta-feira, setembro 24, 2008

Parque Automóvel IV - Bólides estrangeiros/comunistas

Vermelho, temos um magnífico Śkoda 105. Um carro de família com um motor traseiro fraquinho (1000 cc e 44 cv), assim como tração atrás. Não sendo propriamente um best-seller nas estradas polacas, também não é assim tão dificil avistá-los. Este é feio (e também dos primeiros a sair no final da década de 70), mas há outros da mesma família que eram um pouco mais bonitos....errr, menos feios. http://en.wikipedia.org/wiki/Å koda_105/120
De branco pintado, um bastante mais raro Dacia 1310. Não estou a ver a razão de nos anos 80 terem saído muitas destas belezas do país do shor Ceauşescu para a Polónia. Mais ou menos da mesma idade do colega de post, tem um motor um pouco maior (1300cc e 54cv) e tracção dianteira. Mais info em http://en.wikipedia.org/wiki/Dacia_1310.
De entre estes dois não compraria nenhum. Mas uma vez que falei em Śkodas, aproveito para pôr aqui a foto de um que vi em Praga. É um 110r julgo eu, bastante modificado (ficou pior que o original como é costume na xunificação) mas mesmo assim com piada.

terça-feira, setembro 23, 2008

Espaço para a publicidade - VII

Já tem uns meses, mas aqui vai o link para um anúncio polaco feito pelo shor Cleese a um banco:
http://www.youtube.com/watch?v=sv4sQEKroa8

segunda-feira, setembro 22, 2008

Guia Mabor - Cafés/Bares III

Em Poznań, e mesmo na Polónia, não encontrei melhor bar do que este para estar sentadinho em confortáveis sofás, ouvir boa música, bater papo, ver a sempre presente Fashion TV e beber uns copitos a seguir ao jantar. E com sorte, se ficar numa das mesas perto das janelas dá para ter uma vista gira sobre a praça central. A foto não está grande espingarda, é verdade...O sítio chama-se Shark, e é nada mais do que um prédio situado na praça central de Poznań. Rés-do-chão ocupado pelo balcão e umas 3 mesitas, se formos para a cave é a pista de dança (normalmente sempre às moscas). Subindo, no 1º e 2º andar estão 4 salas com uns sofás brancos...lindérrimos. Normalmente preenchido ou por casalinhos ou por pequenos grupos, é o sítio indicado para começar a noite sossegado.
Não sendo o sítio mais cool de Poznań actualmente, continua a ser o mais bonito na minha opinião.

sexta-feira, setembro 19, 2008

Momento cutchi cutchi

...ou a primeira vez que vi um esquilo.

quarta-feira, setembro 17, 2008

GPL....e o burro é o polaco??

Se calhar não é! Também na Polónia os preços dos combustíveis são altos, mas ao menos lá as pessoas têm uma atitude mais proactiva. Ao passo que em Portugal, o número de veículos a GPL é praticamente residual (se ultrapassar os 50.000 já é muito), na Polónia esse número já ultrapassou largamente a barreira do milhão de veículos. Preço da gasolina na Polónia = 4,6PLN. Preço GPL na Polónia: 2,15 PLN. Por isso, as contas não são complicadas de fazer.E deve ser só em Portugal que as pessoas são obrigadas a colocar um autocolante para informar os outros que se tem um carro a GPL. Mas mesmo que o Estado (ou as gasolineiras ou ambos) não tivessem imposto esta parvoice do autocolante, sei que na mente do português típico andar com um depósito adicional de combutivel no carro é um desprestígio tremendo para o seu status. Vamos que o Antunes do 3º esquerdo descobre que afinal o Golf anda a GPL? Nada disso, o português prefere andar a comprar carros a gasóleo (supostamente para poupar no combustivel) para depois passar longos quartos de hora em filas de bombas de gasolina de hipermercados. Preço da gasolina em Portugal = € 1,45. Preço GPL = € 0,72.
Ps: Também, assim como assim, se em Portugal o GPL passasse a ser popular, era provável (com 110% de certeza) que os impostos sobre este combustivel disparariam em flecha.
Ps2: Tinha-me esquecido de referir este pormenor bem importante. Na Polónia, é bastante comum mesmo ver "bombas de combustível" exclusivamente dedicadas a GPL. Coloco bombas entre aspas porque muitas das vezes não passam de um depósito de 25.000lts à vista, com uma bomba de abastecimento instalada num qualquer terreno agrícola, ou stand automóvel.

quinta-feira, setembro 11, 2008

Arquipolacadas - IV

Sei que não é/foi só a mim que me calhou viver em casas com soluções arquitectónicas esquisitas, mas com o mal dos outros posso eu bem. Evitei (e paguei mais por isso), para por exemplo evitar apartamentos em que na casa de banho constasse o esquentador/cilindro. Durante uns 3 meses aluguei um apartamento nessa situação e mesmo com a porta da casa de banho toda aberta, era sempre um stress a pensar em possiveis fugas de gás.
Mas, nesta posta, é para falar da minha casa de banho da casa que tive em Poznań que tinha dois pormenores engraçados (entenda-se estúpidos). O melhor deles é que a porta da dita era praticamente toda de vidro (um pouco baço, mas não o suficiente). Ou seja, privacidade era coisa que não existia. Mas isto até nem era problema com visitas femininas.
O segundo detalhe, é que não só era estúpido como perigoso. Então não é que alguém decidiu que era boa ideia colocar uma tomada eléctrica na parede junto a uma das extremidades da banheira?? Eu nunca experimentei, mas desconfio que se por acaso uma chuveirada acertasse na tomada, era capaz de causar aborrecimentos chocantes.
Como piéce de resistence, o dono do apartamento trabalhava em arquitectura de interiores!

terça-feira, setembro 09, 2008

Algumas das que eu conheci....

Houve uma portuguesa que se revelou o caso típico. Não muito sofisticada, nos seus vinte e poucos, muitas vezes com um ar absorto, instável, revelou-se um namoro difícil. Feito de avanços e recuos até finalmente me dizer que sim, nunca na verdade pareceu interessada em mim, sabia por isso que seria uma relação complicada e com pouco futuro. E foi.
Quanto a uma espanhola, essa sim, levou-me a mergulhar de cabeça. Trintona, experiente, ambiciosa, sedutora. Tinha todas as qualidades que eu procurava numa, ou pelo menos, pensava eu que as tinha. Quando pensei que a relação iria evoluir para algo (ainda) mais sério, pôs-me “as malas à porta”, terminando abruptamente tudo.
Deixando para o fim a pior, esta era sofisticada, rica e muito experiente. Daquelas a quem já nem se pergunta a idade. Feia, muito feia. Mas na altura em que me nos conhecemos tinha algo que eu queria, por isso decidi que iria usá-la (e ela também me usou).
E já chega de estórias sobre mim...